A intensidade das resistências intempestivas que se desdobram no diagnóstico genealógico e descontínuo do presente
28 de setembro de 2011
Escola Governamental, Indisciplinados Ativos e os Perdedores Radicais
Texto
que escrevi em referência à chacina de Realengo no Rio de Janeiro e que também
pode trazer problemáticas, críticas e reflexões inacabadas sobre o recente
ocorrido com o garoto de 10 anos, pacato, "bom aluno", religioso e de
"família estruturada" que atirou nas costas da professora e depois se
suicidou. Entre a perplexidade diante do imprevisível e explicações de
especialistas estupefatos e dos "normais" sobre transtornos e causas
se fomentam cada vez mais os discursos e práticas de medicalização, suspeição e
precaução generalizada. Em meio aos alertas, ONG’s,
comitês, sedes, prefeituras, delegacias, postos, cidadãos, policiais,
jornalistas e entre outros voluntários encontram seu nicho para retomar e
investir nas propagandas e campanhas de desarmamento, recomendando o “bom” e o
“mal” uso das armas para a garantia do chamado “monopólio da violência legítima
do Estado”, o cultivo do militarismo e também sem ousar a tocar nos interesses
e lucros das indústrias armamentistas, mascarando os fascismos de cada dia com
rótulos e roupagens de democracia. O texto problematiza a lógica da
psiquiatrização na sociedade de controle normalizada.
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