É uma grande satisfação quando presencio minhas
criações sendo reconhecidas pelos desconhecidos, mas que produzem um excelente
trabalho no sigilo do anonimato. É muito gratificante trabalhar junto com aqueles
que realmente fazem e não só prometem. Curiosamente, eles conseguem surpreender
com pequenas atitudes e a franqueza com o que falam, contribuem e compartilham.
Muito diferente de alguns ditos “amigos” que não movem um dedo pra contribuir e
ainda por cima monitoram todos os seus passos em um silêncio capcioso ao mesmo
tempo fingindo te ignorar. Desses, não tenho nada a esperar. Não alimento mais
esperanças com pseudo-amizades. É por essas e outras que cada vez mais
desconfio e me distancio daqueles que não agregam nada em meu convívio e dos
que circulam mal-intencionados a minha volta. Contudo, ultimamente ando
sociável para poucos. Recuso-me a conviver com quem reduz a vida à jogos de
disputa. Mesmo sendo tarde, eu recomeço do zero, mas não aceito a falcatrua de
supostas ajudas. Não espero reconhecimento daqueles que se preocupam apenas em
encontrar defeitos, do tipo que vai ao enterro pra fazer o papel do coveiro ou
da carpideira. Traçar o próprio destino é um desafio inexorável, a vida é
curta, a existência é uma só, somos finitos e iremos morrer um dia. Se algumas
companhias não valem a pena, então que não venham roubar minha solidão.
Deixe-me sozinho priorizando e perdendo o tempo com aquilo que só eu e as
paredes valorizamos, colhendo o próprio resultado e se dedicando ao máximo para
fazer acontecer o que há muito desgraçou a minha vida e que também sempre me
possibilitou fugir da rotina. Quem enxerga fora de seu tempo sente fome e sede,
e não tem tempo para esperar os medíocres acordarem e a má vontade de
descompromissados. A mudança do tempo e das coisas nos mostra quem é quem, e o
que ficou no passado não passa de meras lembranças. Risos, alegrias, tristezas,
desânimos, trairagens, mentiras, ilusões, desafetos e maldades, atento contra
as persuasões, tudo isso foi válido para o crescimento e experiência de quem
assassinou a própria inocência para desfrutar de dias mais saudáveis. Não me
decepciono por falta de espaço ou quando não sou recepcionado pela multidão,
tampouco almejo o que os outros usufruem ou desejam fazer parte. Eu me viro no
lugar mesmo em que vivencio sem depender de palcos, prêmios, cenários e
teatros. Tranquilidade é você encostar a cabeça no travesseiro e perceber que
não deixou pra trás aquilo que deveria ser feito ao qual conforta o corpo e
vigora o espírito tornado livre.
A intensidade das resistências intempestivas que se desdobram no diagnóstico genealógico e descontínuo do presente
28 de novembro de 2012
23 de julho de 2012
Eu dispenso a moral de estado civil. Não plante
juízos sobre o que faço e nem me atribua casamento obrigando-me a ser o mesmo.
Minha criatividade se desterritorializa constantemente e não se fixa em
peremptoriedades. Na enésima potência arruíno seus cogitos e olhares
estereotipados, com toda força para rasgar o regimento de seus papéis. Deixe-me
livre para escrever, inventar e intervir.
21 de julho de 2012
Green Anarchy - Irrefutable Ft & Prod. Rizoma
Resistências ingovernáveis que arruínam hierarquias
Pirotecnias inventivas que alimentam o fogo da liberdade
Intensidade que incendeia uma vida atravessada pela vontade de
combate
Queima o privilégio da lei e da propriedade
Potência anárquica atiça revolta e subversão
Abalando a lógica da sujeição
Atitude de coragem que experimenta novos percursos
Desobediência que respira inquietude como um ato de saúde
Vigora forças incontidas que não pretendem aperfeiçoar as formas
de domínio do direito e da justiça
Destrói a utopia sórdida da prisão
E a distopia da civilização que dissemina máquinas de dominação e
colonialidade
Sob a justificativa de “progresso” e “modernidade”
Insurgências rizomáticas que não defendem a reforma de sistemas e nem a melhoria do Estado.
30 de maio de 2012
Arruinar palavras no atual estado das coisas
"Não nos falta comunicação, ao
contrário, temos comunicação demais, falta-nos criação. Falta-nos resistência
ao presente."
(Deleuze & Guattari)
Brevidade de léxicos e comunicações cada
vez mais sintéticas
Produzem a circulação infinita e
repetitiva de palavras em ambientes compartilhados
Pensamentos e conceitos se tornando
palatáveis e perdendo sua densidade
Devido a velocidade que se sobrepõe na
forma de mensagens
Proliferam-se dizeres obesos, superficiais
e egocentrado
Resistências passam a ser confundidas com
marchas
Reivindicações clamam por direitos e
assemelham-se às soluções e medidas de governos parlamentares
Mundo integrado ao qual todo fato passa a
ser debatido momentaneamente como um espetáculo
Inúmeros curtidos e hashtags de supostos indignados
A onda do agora que se preocupa
ligeiramente por assuntos planetários
Participação ininterrupta em fóruns
globalizados
Tecnologias portáteis de informações
aceleradas
Para derrubar governos foram utilizadas
como armas, mas também produzem monitoramentos e construção de banco de dados
Fluxos e provedores compõem a máquina de
guerra do Estado
Mídias alternativas e independentes também
passam pelo mesmo controle do acesso autorizado
Comunidades virtuais, sites, blogs e redes
sociais foram popularizados
Após serem racionalizados pela
inteligência de agências militares nas salas do Pentágono
Manifestações de ruas e cidades são
conectadas
E compartilhadas de modo resumido através
de frases de efeito para arrebanhar e instruir os convocados
Aparelhos eletrônicos cada vez mais
compactos
Intensificam o hábito de denunciar, vigiar
e controlar numa permuta democrática
Cidadãos negociando a própria conduta no
trâmite de policiar ao mesmo tempo em que é governado
A liberdade passa a ser valorizada como um
ato de empreendedorismo numa sociedade mercantilizada e seus mecanismos de
sequestro das subjetividades
Palavras navegam esgotadas de gravidade
como slogan para se colonizar imaginários
Tudo passa a ser reduzido a comentários,
simplórios ideários e excessivas postagens
A prática de resistir sendo anulada pelo
alto grau da visibilidade
Talvez as suas cartografias encontrem uma
perspectiva de possível se elas se desviarem do regime da fala
Em meio a uma enxurrada de palavras de
ordem, propagandas e retóricas, se torna urgente a desmilitarização da linguagem
Como uma prática inventiva que não deixa
os devires rizomáticos serem capturados e nem serem associados ao modelo
fasciculado da árvore.
13 de abril de 2012
Rizoma - Sobre a Paranóia Nuclear e o Medo de Ameaças Indeterminadas
Em breve irei lançar um
projeto de rap histórico-filosófico e geopolítico intitulado de "Sobre a
Paranóia Nuclear e o Medo de Ameaças Indeterminadas". A temática do
projeto irá perpassar pelos contextos e problemáticas que marcaram as passagens
da sociedade e seus mecanismos disciplinares para os
dispositivos de controle e seus fluxos, mais precisamente, acerca dos
acontecimentos que acentuaram a destruição de Hiroshima e Nagasaki pelas bombas
atômicas e no momento pela qual começa a surgir uma outra forma de governar a
segurança do Estado, das pessoas e do Planeta ao articular novas estratégias
políticas e conflitos internacionais após o embate conhecido como "Guerra
Fria" e os movimentos de contestação ecológica. O projeto sonoro visa
problematizar o modo como o tema da "ameaça" e do "perigo"
passou a ser esquadrinhado como um problema de sobrevivência do planeta e da
"espécie humana", um processo de securitização não só de territórios,
espacialidades e populações, como também agora das questões climáticas e de
meio ambiente aos quais ampliaram os problemas de segurança identificados pelos
Estados, em veloz transformação desde, pelo menos, o final da II Guerra
Mundial. Nos tempos atuais, houve uma ampliação de "ameaças" cada vez
mais indeterminadas por gestões de medos e inseguranças, desde grupos armados
transterritoriais, como as organizações do narcotráfico e do terrorismo
fundamentalista, até os conflitos derivados das mudanças climáticas (as
chamadas "guerras climáticas"). O que os sons irão abordar e procurar
criticar e problematizar é a maneira como esses problemas, que outrora eram
tidos como limitados ao Estado e a sociedade, passaram a ser governados como um
problema tido como planetário. Contudo, irá questionar o presente e a
atualidade de medidas que vêm sendo tomadas no campo das coalizões de Estados,
da ONU e as demais cooptações, e também o redimensionamento de constantes
estados de emergências e violências entre os dispositivos diplomático-militares
da ecopolítica (política e estratégia de governar o planeta e os espaços
siderais a partir dos mecanismos preventivos e auto-imunitários de defesa e
segurança nacional, transterritorializada e planetária). A proposta procura
analisar como as guerras acontecem na atual democracia, ou seja, que não se
restringem aos limites territoriais de soberania, não dependem de declarações
formais, protocolos e tratados de paz, mas percorrem de forma contínua entre as
práticas de torturas asseguradas por ocultações de memórias, na fomentação do
racismo e da xenofobia na (des)ordem do capitalismo sideral, nas estratégias de
militarização como política de “pacificação”, nos fluxos da participação
ininterrupta pelos ecossistemas eletrônicos, programas (não)governamentais e
empresariais, na ampliação de policiamentos, monitoramentos e delações, na
inclusão-excludente de minorias e direitos de cidadania, nas renovações das
lógicas prisionais e punitivas como princípio de participação política e
"sustentável", nas inteligências institucionalizadas e capturadas e
na exceção normalizada como regra em tempos de indeterminação pelas quais
expandem penalizações e campos de concentração a céu aberto. Segue abaixo a
arte de capa:
1 de abril de 2012
31 de março de 2012
18 de março de 2012
7 de março de 2012
Canalhas Fardados e os Cidadãos Coniventes
A punição exemplar nada
mais é do que a exposição pública da canalhice de agentes fardados. Forma
desavergonhada do rosto fascista. A tortura e as execuções oficialescas foram e
continuam sendo marcas da ditadura no Brasil formando uma polícia especializada
em massacrar, intimidar, açoitar e rotinizar o terror, e sempre funcionando,
muitas vezes, com a anuência e clamor popular, sobretudo de colaboradores da
defesa da sociedade que seguem como um idiota na crença no Estado, na melhoria
da polícia e em nome da segurança buscando refúgios em leis. Os que se
autodefinem como “bons cidadãos” gostam de apontar o dedo, como se o problema
da infração fosse apenas um problema do outro, esses são os mesmos que associam
periculosidade a traços físicos e justificam a truculência como “medidas de
procedência”.
Os policiais
aumentam a voz, destratam, xingam e humilham, mas o cidadão babaca que se acha
“de bem” insiste em acreditar que eles apenas estavam “fazendo o seu trabalho”
para promover a segurança e protege-lo de vagabundos e aproveitadores. Não se
dão conta de que todos aqueles que andam pelas ruas, a pé, de ônibus, metrô ou
de carro podem passar por suspeições, abordagens estúpidas e interceptações de
pessoas. Polícia é polícia, dane-se a utopia sórdida dos que ainda a defendem
fazendo coro aos maus tratos e pronunciando-se com base em mediocridades. Quem
aprova ou relativiza a covardia torna-se conivente diante do que é intolerável.
Dissemina-se
nos espaços fechados e abertos os escaneamentos pelas quais todos são
identificados como suspeitos e culpados, até que se prove o contrário. Com o
aperfeiçoamento dos dispositivos tecnológicos ampliou-se o exercício da delação
e a conduta do policiamento ao qual o cidadão é convocado a vigiar e caguetar o
outro por via de celulares, sms e disque denúncia. O metrô de São Paulo e de
outros lugares, por exemplo, adotaram essa prática de localização dos que
supostamente ameaçam ou infringem normas de segurança nos trens e estações.
Essa foi a forma mais eficaz do Estado administrar as perseguições por vias
democráticas e ainda se valendo de parcerias da “sociedade civil”, bem como
fazer da denúncia e delação serem consideradas um exercício de cidadania e
ainda recrutar os governados como um agente colaborativo de suas redes adequando-os
às práticas diretas nas funções de soberania, aderindo o poder de fiscalizar,
confiscar, delatar e violar. Nunca é demais lembrar que o nazismo utilizou
dessas mesmas tecnologias para localizar judeus, mulheres, crianças e
subversivos e para exterminá-los dentro e fora dos campos de concentração.
Policiais são
covardes, autoritários e racistas. Em seu olhar e mentalidade qualquer um é
visto como potencialmente "suspeito", "delinquente" e
"bandido", sem deixar de mencionar as discriminações de origem étnica
e sócio-econômica. Em suas "abordagens", tentam justificar a
truculência e a intimidação como necessária para impor a ordem e a segurança,
alegando que ela "tem que ser assim mesmo" para o policial
"fazer o seu trabalho" e proteger a propriedade numa estúpida
alegação de que "os meios justificam os fins". Seja na ditadura ou na
atual democracia, a polícia sempre foi a mesma abjeta, ignara e podre polícia
que tortura, mata, esconde corpos, forja flagrantes, extorque, reprime, humilha
e desrespeita seja quem for. A antropometria, a biometria, o uniforme e o
racismo sempre fizeram parte da conduta fascista da polícia violenta, se engana
pra si mesmo aquele que acha que ela está para nos
proteger, qualquer um aos seus olhos podem ser identificados como infratores,
até mesmo o cidadão que se acha "de bem" pode ser mal tratado e
fustigado por ela. Presenciamos em todos lugares cenas deploráveis e execráveis
do abuso de autoridade, das medidas de exceção sendo cada vez mais confirmadas
como "regras". A presença da polícia sempre será insuportável, quando
e onde ela existir não cessará a violência. Policiais que circulam em viaturas
nas cidades e bairros sempre administram suas vontades de extermínios, dependendo
do horário e do lugar.
18 de fevereiro de 2012
Carnaval, Negócios e Profanações Normalizadas
O que o carnaval tem a
dizer sobre o Brasil? Uma festividade da carne como símbolo internacional de
“brasilidade”: profanação normalizada do sagrado. “Paraíso tropical” para
turista e celebridade ver. O carnaval brasileiro é supostamente igualitário
numa sociedade hierarquizada e autoritária; falsa cordialidade que mascara
conflitos e nega “jeitinhos”. O rito do “sabe com quem está falando” o qual
implica uma separação radical de posições sociais bem definidas permanece
vigente nas ritualizações que invertem papéis durante quatro dias do ano. O
pobre vira nobre e a elite posa de povo, ambos desfilam juntos, no entanto,
isso revela o sistema social do “cada qual em seu lugar” que gostamos de
esconder.
Os sambódromos nada mais
são do que espaços de confinamento e de contenção de indesejáveis presos em seu
território, mas alimentados por felicidades temporárias. No Rio de Janeiro
durante o séc. XIX, as festas populares passaram por várias medidas de
contenção da população pobre e de escravo. Mediante o uso de força policial, as
expressões populares e os excessos nas ruas somente foram aceitos no momento em
que foram limitados em espaços fechados a partir do processo de elitização da
festa à moda europeia. Se o carnaval voltou a tomar as ruas, foi a partir do
medo das elites que proibiam o povo de sair mascarado para que assim pudessem
identificá-lo com maior facilidade através de estratégias de controle sobre a
exposição do rosto no espaço público.
Alguns traçam a
comparação com a política do pão e circo utilizada pelos imperadores romanos
para administrar e acalmar a população com alimento e entretenimento, fazendo
com que se esqueçam das dificuldades e a miséria do dia-a-dia e passíveis a tal
ponto para que nunca se levantem contra o governo e nem se revoltarem com a
falta de emprego exigindo melhores condições de vida. Apesar de considerar
bastante válida essa colocação (guardando as devidas especificidades para não
se cometer graves anacronismos), os contemporâneos rituais coletivos de inversão
da ordem social estão implicados nas atuais políticas de pacificação e ocupação
militar verticalizada nas áreas de pobreza aprofundando cada vez mais as
desigualdades e as segregações sócio espaciais para atender segurança para uns
e monitoramento/policiamento ostensivo para outros, ao mesmo tempo em que
regula coexistências no mesmo campo da inclusão-excludente. Portanto, não há
avesso entre uniformes, fantasias e alegorias, apenas gestões policiais da vida
cotidiana que se deslocam para a gestão dos excessos e descontroles cercados e
vigiados por moralismos, hipocrisias e choques de ordem, todos eles se valendo
de uma positividade e “simpatia” por parte dos foliões.
Antes, durante e depois
do carnaval, ampliam-se as governamentalidades sobre os vivos e mortos,
abortos, acidentes de trânsito, transplantes de órgãos, tráfico internacional
de mulheres, doenças sexualmente transmissíveis, campanhas puritanas de
higienização do sexo, erotismos em marcha, propagandas de moderação para
conduzir "consciências" ao rebanho e vários corpos disponíveis ao
mercado legal e ilegal. Clubes privados, vendas de ingressos, blocos
estruturados com alto investimento do poder público, escolas de samba
disciplinarizadas, interesses que beneficiam donos de trios elétricos, lucros de
fabricantes de bebidas alcoólicas, altos cachês para apresentação de artistas e
músicos, alegrias regadas a prejuízos, descaso público camuflado e grandes
negócios no país da desigualdade. Enquanto muitos diariamente cansam ou morrem
de tanto esperarem por atendimento médico no corredor do hospital, no carnaval o status quo do bêbado ou do
arrastão adquire todo o aparato para entrar em brigas e perpetrar atos de
vandalismo ao depredar patrimônios sem se preocupar com a infraestrutura de sua
cidade e o conjunto de bens que servem para atender as necessidades coletivas.
Todos são iguais perante
os sambas-enredo e passarelas? Ou dimensões distintas de marcadores culturais
que disfarçam paz e harmonia? O carnaval dito “democrático” recorrentemente
necessita da opressão e borrachada da polícia quando o “moleque” ou a “gente
feia” ultrapassa o bloco da “gente bonita” que faz questão de jogar na cara o
reconhecimento de seus direitos e privilégios. Cartão-postal que encobre apartheid's e entre outros
graves problemas sociais e históricos. O carnaval administra a moralidade e as
libertinagens previsíveis e permitidas e vende as imagens e os mitemas da
cultura nacional, do “homem cordial”, da ideologia da "democracia
racial" e a utopia retrógrada da “cidade maravilhosa” como terra que não
existe pecado passando a ideia e o imaginário do jardim idílico.
19 de janeiro de 2012
STOP SOPA
Foda-se a
censura na Internet.
Foda-se todos os lobistas, deputados e senadores que apoiam essas leis autoritárias e inconstitucionais.
Foda-se a indústria fonográfica, produtoras de filmes e editoras que querem impedir a comunicação aberta e a livre circulação do conhecimento e de materiais (contra)culturais e informativos a fim de garantir seus lucros.
Foda-se os setores conservadores do Congresso dos EUA e os seus apoiadores bipartidários que se beneficiam com a criminalização da pirataria e com a indústria do crime.
Foda-se a cultura da permissão e o vigilantismo no ciberespaço.
Foda-se todos os lobistas, deputados e senadores que apoiam essas leis autoritárias e inconstitucionais.
Foda-se a indústria fonográfica, produtoras de filmes e editoras que querem impedir a comunicação aberta e a livre circulação do conhecimento e de materiais (contra)culturais e informativos a fim de garantir seus lucros.
Foda-se os setores conservadores do Congresso dos EUA e os seus apoiadores bipartidários que se beneficiam com a criminalização da pirataria e com a indústria do crime.
Foda-se a cultura da permissão e o vigilantismo no ciberespaço.
Foda-se o
punitivismo nos fluxos computo-informacionais.
Foda-se o Estado policial.
Foda-se as ações totalitárias disfarçadas de democracia e
segurança na ordem global.
Foda-se a indústria cultural e seus discursos de defesa da propriedade com base em monopólios.
Foda-se os interesses corporativos que pretendem enrijecer o controle virtual só porque a internet se tornou o principal veículo para organizar protestos em todo o mundo, derrubar governos e se levantar contra tiranias.
Foda-se a indústria cultural e seus discursos de defesa da propriedade com base em monopólios.
Foda-se os interesses corporativos que pretendem enrijecer o controle virtual só porque a internet se tornou o principal veículo para organizar protestos em todo o mundo, derrubar governos e se levantar contra tiranias.
Foda-se todas
as arquiteturas de cerceamento da liberdade que ainda nos resta.
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