28 de novembro de 2012

É uma grande satisfação quando presencio minhas criações sendo reconhecidas pelos desconhecidos, mas que produzem um excelente trabalho no sigilo do anonimato. É muito gratificante trabalhar junto com aqueles que realmente fazem e não só prometem. Curiosamente, eles conseguem surpreender com pequenas atitudes e a franqueza com o que falam, contribuem e compartilham. Muito diferente de alguns ditos “amigos” que não movem um dedo pra contribuir e ainda por cima monitoram todos os seus passos em um silêncio capcioso ao mesmo tempo fingindo te ignorar. Desses, não tenho nada a esperar. Não alimento mais esperanças com pseudo-amizades. É por essas e outras que cada vez mais desconfio e me distancio daqueles que não agregam nada em meu convívio e dos que circulam mal-intencionados a minha volta. Contudo, ultimamente ando sociável para poucos. Recuso-me a conviver com quem reduz a vida à jogos de disputa. Mesmo sendo tarde, eu recomeço do zero, mas não aceito a falcatrua de supostas ajudas. Não espero reconhecimento daqueles que se preocupam apenas em encontrar defeitos, do tipo que vai ao enterro pra fazer o papel do coveiro ou da carpideira. Traçar o próprio destino é um desafio inexorável, a vida é curta, a existência é uma só, somos finitos e iremos morrer um dia. Se algumas companhias não valem a pena, então que não venham roubar minha solidão. Deixe-me sozinho priorizando e perdendo o tempo com aquilo que só eu e as paredes valorizamos, colhendo o próprio resultado e se dedicando ao máximo para fazer acontecer o que há muito desgraçou a minha vida e que também sempre me possibilitou fugir da rotina. Quem enxerga fora de seu tempo sente fome e sede, e não tem tempo para esperar os medíocres acordarem e a má vontade de descompromissados. A mudança do tempo e das coisas nos mostra quem é quem, e o que ficou no passado não passa de meras lembranças. Risos, alegrias, tristezas, desânimos, trairagens, mentiras, ilusões, desafetos e maldades, atento contra as persuasões, tudo isso foi válido para o crescimento e experiência de quem assassinou a própria inocência para desfrutar de dias mais saudáveis. Não me decepciono por falta de espaço ou quando não sou recepcionado pela multidão, tampouco almejo o que os outros usufruem ou desejam fazer parte. Eu me viro no lugar mesmo em que vivencio sem depender de palcos, prêmios, cenários e teatros. Tranquilidade é você encostar a cabeça no travesseiro e perceber que não deixou pra trás aquilo que deveria ser feito ao qual conforta o corpo e vigora o espírito tornado livre.

23 de julho de 2012

Eu dispenso a moral de estado civil. Não plante juízos sobre o que faço e nem me atribua casamento obrigando-me a ser o mesmo. Minha criatividade se desterritorializa constantemente e não se fixa em peremptoriedades. Na enésima potência arruíno seus cogitos e olhares estereotipados, com toda força para rasgar o regimento de seus papéis. Deixe-me livre para escrever, inventar e intervir.

21 de julho de 2012

Green Anarchy - Irrefutable Ft & Prod. Rizoma

Resistências ingovernáveis que arruínam hierarquias

Pirotecnias inventivas que alimentam o fogo da liberdade

Intensidade que incendeia uma vida atravessada pela vontade de combate

Queima o privilégio da lei e da propriedade

Potência anárquica atiça revolta e subversão

Abalando a lógica da sujeição

Atitude de coragem que experimenta novos percursos

Desobediência que respira inquietude como um ato de saúde

Vigora forças incontidas que não pretendem aperfeiçoar as formas de domínio do direito e da justiça

Destrói a utopia sórdida da prisão

E a distopia da civilização que dissemina máquinas de dominação e colonialidade

Sob a justificativa de “progresso” e “modernidade”

Insurgências rizomáticas que não defendem a reforma de sistemas e nem a melhoria do Estado.

30 de maio de 2012

Arruinar palavras no atual estado das coisas

"Não nos falta comunicação, ao contrário, temos comunicação demais, falta-nos criação. Falta-nos resistência ao presente."
(Deleuze & Guattari)


Brevidade de léxicos e comunicações cada vez mais sintéticas

Produzem a circulação infinita e repetitiva de palavras em ambientes compartilhados

Pensamentos e conceitos se tornando palatáveis e perdendo sua densidade

Devido a velocidade que se sobrepõe na forma de mensagens

Proliferam-se dizeres obesos, superficiais e egocentrado

Resistências passam a ser confundidas com marchas

Reivindicações clamam por direitos e assemelham-se às soluções e medidas de governos parlamentares

Mundo integrado ao qual todo fato passa a ser debatido momentaneamente como um espetáculo

Inúmeros curtidos e hashtags de supostos indignados

A onda do agora que se preocupa ligeiramente por assuntos planetários

Participação ininterrupta em fóruns globalizados

Tecnologias portáteis de informações aceleradas

Para derrubar governos foram utilizadas como armas, mas também produzem monitoramentos e construção de banco de dados

Fluxos e provedores compõem a máquina de guerra do Estado

Mídias alternativas e independentes também passam pelo mesmo controle do acesso autorizado

Comunidades virtuais, sites, blogs e redes sociais foram popularizados

Após serem racionalizados pela inteligência de agências militares nas salas do Pentágono

Manifestações de ruas e cidades são conectadas

E compartilhadas de modo resumido através de frases de efeito para arrebanhar e instruir os convocados

Aparelhos eletrônicos cada vez mais compactos

Intensificam o hábito de denunciar, vigiar e controlar numa permuta democrática

Cidadãos negociando a própria conduta no trâmite de policiar ao mesmo tempo em que é governado

A liberdade passa a ser valorizada como um ato de empreendedorismo numa sociedade mercantilizada e seus mecanismos de sequestro das subjetividades

Palavras navegam esgotadas de gravidade como slogan para se colonizar imaginários

Tudo passa a ser reduzido a comentários, simplórios ideários e excessivas postagens

A prática de resistir sendo anulada pelo alto grau da visibilidade

Talvez as suas cartografias encontrem uma perspectiva de possível se elas se desviarem do regime da fala

Em meio a uma enxurrada de palavras de ordem, propagandas e retóricas, se torna urgente a desmilitarização da linguagem

Como uma prática inventiva que não deixa os devires rizomáticos serem capturados e nem serem associados ao modelo fasciculado da árvore.

13 de abril de 2012

Rizoma - Sobre a Paranóia Nuclear e o Medo de Ameaças Indeterminadas

Em breve irei lançar um projeto de rap histórico-filosófico e geopolítico intitulado de "Sobre a Paranóia Nuclear e o Medo de Ameaças Indeterminadas". A temática do projeto irá perpassar pelos contextos e problemáticas que marcaram as passagens da sociedade e seus mecanismos disciplinares para os dispositivos de controle e seus fluxos, mais precisamente, acerca dos acontecimentos que acentuaram a destruição de Hiroshima e Nagasaki pelas bombas atômicas e no momento pela qual começa a surgir uma outra forma de governar a segurança do Estado, das pessoas e do Planeta ao articular novas estratégias políticas e conflitos internacionais após o embate conhecido como "Guerra Fria" e os movimentos de contestação ecológica. O projeto sonoro visa problematizar o modo como o tema da "ameaça" e do "perigo" passou a ser esquadrinhado como um problema de sobrevivência do planeta e da "espécie humana", um processo de securitização não só de territórios, espacialidades e populações, como também agora das questões climáticas e de meio ambiente aos quais ampliaram os problemas de segurança identificados pelos Estados, em veloz transformação desde, pelo menos, o final da II Guerra Mundial. Nos tempos atuais, houve uma ampliação de "ameaças" cada vez mais indeterminadas por gestões de medos e inseguranças, desde grupos armados transterritoriais, como as organizações do narcotráfico e do terrorismo fundamentalista, até os conflitos derivados das mudanças climáticas (as chamadas "guerras climáticas"). O que os sons irão abordar e procurar criticar e problematizar é a maneira como esses problemas, que outrora eram tidos como limitados ao Estado e a sociedade, passaram a ser governados como um problema tido como planetário. Contudo, irá questionar o presente e a atualidade de medidas que vêm sendo tomadas no campo das coalizões de Estados, da ONU e as demais cooptações, e também o redimensionamento de constantes estados de emergências e violências entre os dispositivos diplomático-militares da ecopolítica (política e estratégia de governar o planeta e os espaços siderais a partir dos mecanismos preventivos e auto-imunitários de defesa e segurança nacional, transterritorializada e planetária). A proposta procura analisar como as guerras acontecem na atual democracia, ou seja, que não se restringem aos limites territoriais de soberania, não dependem de declarações formais, protocolos e tratados de paz, mas percorrem de forma contínua entre as práticas de torturas asseguradas por ocultações de memórias, na fomentação do racismo e da xenofobia na (des)ordem do capitalismo sideral, nas estratégias de militarização como política de “pacificação”, nos fluxos da participação ininterrupta pelos ecossistemas eletrônicos, programas (não)governamentais e empresariais, na ampliação de policiamentos, monitoramentos e delações, na inclusão-excludente de minorias e direitos de cidadania, nas renovações das lógicas prisionais e punitivas como princípio de participação política e "sustentável", nas inteligências institucionalizadas e capturadas e na exceção normalizada como regra em tempos de indeterminação pelas quais expandem penalizações e campos de concentração a céu aberto. Segue abaixo a arte de capa:

7 de março de 2012

Canalhas Fardados e os Cidadãos Coniventes

A punição exemplar nada mais é do que a exposição pública da canalhice de agentes fardados. Forma desavergonhada do rosto fascista. A tortura e as execuções oficialescas foram e continuam sendo marcas da ditadura no Brasil formando uma polícia especializada em massacrar, intimidar, açoitar e rotinizar o terror, e sempre funcionando, muitas vezes, com a anuência e clamor popular, sobretudo de colaboradores da defesa da sociedade que seguem como um idiota na crença no Estado, na melhoria da polícia e em nome da segurança buscando refúgios em leis. Os que se autodefinem como “bons cidadãos” gostam de apontar o dedo, como se o problema da infração fosse apenas um problema do outro, esses são os mesmos que associam periculosidade a traços físicos e justificam a truculência como “medidas de procedência”.
Os policiais aumentam a voz, destratam, xingam e humilham, mas o cidadão babaca que se acha “de bem” insiste em acreditar que eles apenas estavam “fazendo o seu trabalho” para promover a segurança e protege-lo de vagabundos e aproveitadores. Não se dão conta de que todos aqueles que andam pelas ruas, a pé, de ônibus, metrô ou de carro podem passar por suspeições, abordagens estúpidas e interceptações de pessoas. Polícia é polícia, dane-se a utopia sórdida dos que ainda a defendem fazendo coro aos maus tratos e pronunciando-se com base em mediocridades. Quem aprova ou relativiza a covardia torna-se conivente diante do que é intolerável.
Dissemina-se nos espaços fechados e abertos os escaneamentos pelas quais todos são identificados como suspeitos e culpados, até que se prove o contrário. Com o aperfeiçoamento dos dispositivos tecnológicos ampliou-se o exercício da delação e a conduta do policiamento ao qual o cidadão é convocado a vigiar e caguetar o outro por via de celulares, sms e disque denúncia. O metrô de São Paulo e de outros lugares, por exemplo, adotaram essa prática de localização dos que supostamente ameaçam ou infringem normas de segurança nos trens e estações. Essa foi a forma mais eficaz do Estado administrar as perseguições por vias democráticas e ainda se valendo de parcerias da “sociedade civil”, bem como fazer da denúncia e delação serem consideradas um exercício de cidadania e ainda recrutar os governados como um agente colaborativo de suas redes adequando-os às práticas diretas nas funções de soberania, aderindo o poder de fiscalizar, confiscar, delatar e violar. Nunca é demais lembrar que o nazismo utilizou dessas mesmas tecnologias para localizar judeus, mulheres, crianças e subversivos e para exterminá-los dentro e fora dos campos de concentração.
Policiais são covardes, autoritários e racistas. Em seu olhar e mentalidade qualquer um é visto como potencialmente "suspeito", "delinquente" e "bandido", sem deixar de mencionar as discriminações de origem étnica e sócio-econômica. Em suas "abordagens", tentam justificar a truculência e a intimidação como necessária para impor a ordem e a segurança, alegando que ela "tem que ser assim mesmo" para o policial "fazer o seu trabalho" e proteger a propriedade numa estúpida alegação de que "os meios justificam os fins". Seja na ditadura ou na atual democracia, a polícia sempre foi a mesma abjeta, ignara e podre polícia que tortura, mata, esconde corpos, forja flagrantes, extorque, reprime, humilha e desrespeita seja quem for. A antropometria, a biometria, o uniforme e o racismo sempre fizeram parte da conduta fascista da polícia violenta, se engana pra si mesmo aquele que acha que ela está para nos proteger, qualquer um aos seus olhos podem ser identificados como infratores, até mesmo o cidadão que se acha "de bem" pode ser mal tratado e fustigado por ela. Presenciamos em todos lugares cenas deploráveis e execráveis do abuso de autoridade, das medidas de exceção sendo cada vez mais confirmadas como "regras". A presença da polícia sempre será insuportável, quando e onde ela existir não cessará a violência. Policiais que circulam em viaturas nas cidades e bairros sempre administram suas vontades de extermínios, dependendo do horário e do lugar.

18 de fevereiro de 2012

Carnaval, Negócios e Profanações Normalizadas

O que o carnaval tem a dizer sobre o Brasil? Uma festividade da carne como símbolo internacional de “brasilidade”: profanação normalizada do sagrado. “Paraíso tropical” para turista e celebridade ver. O carnaval brasileiro é supostamente igualitário numa sociedade hierarquizada e autoritária; falsa cordialidade que mascara conflitos e nega “jeitinhos”. O rito do “sabe com quem está falando” o qual implica uma separação radical de posições sociais bem definidas permanece vigente nas ritualizações que invertem papéis durante quatro dias do ano. O pobre vira nobre e a elite posa de povo, ambos desfilam juntos, no entanto, isso revela o sistema social do “cada qual em seu lugar” que gostamos de esconder.
Os sambódromos nada mais são do que espaços de confinamento e de contenção de indesejáveis presos em seu território, mas alimentados por felicidades temporárias. No Rio de Janeiro durante o séc. XIX, as festas populares passaram por várias medidas de contenção da população pobre e de escravo. Mediante o uso de força policial, as expressões populares e os excessos nas ruas somente foram aceitos no momento em que foram limitados em espaços fechados a partir do processo de elitização da festa à moda europeia. Se o carnaval voltou a tomar as ruas, foi a partir do medo das elites que proibiam o povo de sair mascarado para que assim pudessem identificá-lo com maior facilidade através de estratégias de controle sobre a exposição do rosto no espaço público.
Alguns traçam a comparação com a política do pão e circo utilizada pelos imperadores romanos para administrar e acalmar a população com alimento e entretenimento, fazendo com que se esqueçam das dificuldades e a miséria do dia-a-dia e passíveis a tal ponto para que nunca se levantem contra o governo e nem se revoltarem com a falta de emprego exigindo melhores condições de vida. Apesar de considerar bastante válida essa colocação (guardando as devidas especificidades para não se cometer graves anacronismos), os contemporâneos rituais coletivos de inversão da ordem social estão implicados nas atuais políticas de pacificação e ocupação militar verticalizada nas áreas de pobreza aprofundando cada vez mais as desigualdades e as segregações sócio espaciais para atender segurança para uns e monitoramento/policiamento ostensivo para outros, ao mesmo tempo em que regula coexistências no mesmo campo da inclusão-excludente. Portanto, não há avesso entre uniformes, fantasias e alegorias, apenas gestões policiais da vida cotidiana que se deslocam para a gestão dos excessos e descontroles cercados e vigiados por moralismos, hipocrisias e choques de ordem, todos eles se valendo de uma positividade e “simpatia” por parte dos foliões.
Antes, durante e depois do carnaval, ampliam-se as governamentalidades sobre os vivos e mortos, abortos, acidentes de trânsito, transplantes de órgãos, tráfico internacional de mulheres, doenças sexualmente transmissíveis, campanhas puritanas de higienização do sexo, erotismos em marcha, propagandas de moderação para conduzir "consciências" ao rebanho e vários corpos disponíveis ao mercado legal e ilegal. Clubes privados, vendas de ingressos, blocos estruturados com alto investimento do poder público, escolas de samba disciplinarizadas, interesses que beneficiam donos de trios elétricos, lucros de fabricantes de bebidas alcoólicas, altos cachês para apresentação de artistas e músicos, alegrias regadas a prejuízos, descaso público camuflado e grandes negócios no país da desigualdade. Enquanto muitos diariamente cansam ou morrem de tanto esperarem por atendimento médico no corredor do hospital, no carnaval o status quo do bêbado ou do arrastão adquire todo o aparato para entrar em brigas e perpetrar atos de vandalismo ao depredar patrimônios sem se preocupar com a infraestrutura de sua cidade e o conjunto de bens que servem para atender as necessidades coletivas.
Todos são iguais perante os sambas-enredo e passarelas? Ou dimensões distintas de marcadores culturais que disfarçam paz e harmonia? O carnaval dito “democrático” recorrentemente necessita da opressão e borrachada da polícia quando o “moleque” ou a “gente feia” ultrapassa o bloco da “gente bonita” que faz questão de jogar na cara o reconhecimento de seus direitos e privilégios. Cartão-postal que encobre apartheid's e entre outros graves problemas sociais e históricos. O carnaval administra a moralidade e as libertinagens previsíveis e permitidas e vende as imagens e os mitemas da cultura nacional, do “homem cordial”, da ideologia da "democracia racial" e a utopia retrógrada da “cidade maravilhosa” como terra que não existe pecado passando a ideia e o imaginário do jardim idílico.

19 de janeiro de 2012

STOP SOPA

Foda-se a censura na Internet.
Foda-se todos os lobistas, deputados e senadores que apoiam essas leis autoritárias e inconstitucionais.
Foda-se a indústria fonográfica, produtoras de filmes e editoras que querem impedir a comunicação aberta e a livre circulação do conhecimento e de materiais (contra)culturais e informativos a fim de garantir seus lucros.
Foda-se os setores conservadores do Congresso dos EUA e os seus apoiadores bipartidários que se beneficiam com a criminalização da pirataria e com a indústria do crime.
Foda-se a cultura da permissão e o vigilantismo no ciberespaço.
Foda-se o punitivismo nos fluxos computo-informacionais.
Foda-se o Estado policial.
Foda-se as ações totalitárias disfarçadas de democracia e segurança na ordem global.
Foda-se a indústria cultural e seus discursos de defesa da propriedade com base em monopólios.
Foda-se os interesses corporativos que pretendem enrijecer o controle virtual só porque a internet se tornou o principal veículo para organizar protestos em todo o mundo, derrubar governos e se levantar contra tiranias.
Foda-se todas as arquiteturas de cerceamento da liberdade que ainda nos resta.