A parrhesía nada tem a ver com
a vocação empreendedora de almofadinhas bem comportados e ardilosos, engravatados
ou desencanados que do alto de suas pompas zelam por burocracias e administram
suas funções pelo amor ao seu emprego. As verdades parresiastas sempre serão
insuportáveis aos profissionais normalizados que lutam para subir na vida. Os moderados posam-se
de espertos articuladores à espera de oportunidades e não tem a coragem de
recusar e rechaçar negócios. Em busca de um reconhecimento, pretendem ser alguém no futuro ordenando-se como
um cidadão devedor ao empreendedorismo pessoal, social e ambiental. Esses não tem o
atrevimento e a franqueza das ousadias que experimentam outros percursos,
apenas reivindicam melhorias para a condição de sua sobrevivência.
Educados para o capital-humano, são movidos a recompensas e regimes de dívidas
infinitas almejando a felicidade morna.
"Viver, não é
sobreviver".
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