3 de março de 2011

Pós eleições, Microfascismos e Romantismo

Setores fascistas e fanáticos da sociedade paulista e também de outros estados e capitais que se envenenaram de forma viral com as cargas ideológicas da segregação sulista (a mimética grotesca, nefasta e execrável da Ku Klux Klan dos trópicos) exortam o separatismo regional e a xenofobia contra os nordestinos, preconceito de classe ao desqualificarem os votos dos mais pobres após a circulação de discursos conservadores e fundamentalistas declarados no limiar da guerra eleitoral que fomentou idiossincrasias despolitizadas, obscurantismo e a (des)informação mistificadora. Como nos regimes ditatoriais e de exceção, o massmedia oferece seu apoio a uma candidatura mentirosa, caluniosa, machista, sexista, misógina e inquisitorial que acirrou perseguições e estigmatizou grupos minoritários. Filiados à ignorância (ou às vistas grossas), denunciam programas sociais e seus beneficiários ao reproduzirem os mitemas desenvolvimentistas da “terra do trabalho” e “locomotiva da nação”. As subjetividades microfascistas espraguejam nas redes sociais, spammers e panfletagens impressas de fanatismos, a vontade de extermínio e o racismo ao defecarem suas frustrações, medo, ódio e falso moralismo rasteiro e infundado. O ressentimento se expressa abertamente no ruminar-se bovinístico daqueles que estratificam seus desejos tirânicos no vazio ontológico e máquina de terror. Ao morrer de amores pelo poder, mandam o aniquilamento da outridade quando se apegam a afetos negativos que não foram correspondidos por um certo romantismo - no sentido de uma crença na "pureza racial" e projetos de alinhamento social - que tanto almejaram pra si e que rói os órgãos do rebanho inseguro e totalitário. Enquanto isso, muitos se consolam ou indignam-se em nome de seu complexo de mazombo e agonismos xenofílicos, na agudeza de seus juízos, ainda vem falar de ignomínias nacionais e “orgulho territorial”...
É preciso não esquecer:


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