Setores fascistas e
fanáticos da sociedade paulista e também de outros estados e capitais que se
envenenaram de forma viral com as cargas ideológicas da segregação sulista (a
mimética grotesca, nefasta e execrável da Ku Klux Klan dos trópicos) exortam o separatismo regional e a
xenofobia contra os nordestinos, preconceito de classe ao desqualificarem os
votos dos mais pobres após a circulação de discursos conservadores e
fundamentalistas declarados no limiar da guerra eleitoral que fomentou
idiossincrasias despolitizadas, obscurantismo e a (des)informação
mistificadora. Como nos regimes ditatoriais e de exceção, o massmedia oferece seu
apoio a uma candidatura mentirosa, caluniosa, machista, sexista, misógina e
inquisitorial que acirrou perseguições e estigmatizou grupos minoritários.
Filiados à ignorância (ou às vistas grossas), denunciam programas sociais e
seus beneficiários ao reproduzirem os mitemas desenvolvimentistas da “terra do
trabalho” e “locomotiva da nação”. As subjetividades microfascistas espraguejam
nas redes sociais, spammers e panfletagens impressas de fanatismos, a vontade
de extermínio e o racismo ao defecarem suas frustrações, medo, ódio e falso
moralismo rasteiro e infundado. O ressentimento se expressa abertamente no
ruminar-se bovinístico daqueles que estratificam seus desejos tirânicos no
vazio ontológico e máquina de terror. Ao morrer de amores pelo poder, mandam o
aniquilamento da outridade quando se apegam a afetos negativos que não foram
correspondidos por um certo romantismo - no sentido de uma crença na
"pureza racial" e projetos de alinhamento social - que tanto
almejaram pra si e que rói os órgãos do rebanho inseguro e totalitário.
Enquanto isso, muitos se consolam ou indignam-se em nome de seu complexo de mazombo e agonismos xenofílicos, na agudeza de seus juízos,
ainda vem falar de ignomínias nacionais e “orgulho territorial”...
É preciso não esquecer:
É preciso não esquecer:
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