Na captura de palavras,
citações descontextualizadas e informações distorcidas, o fascismo entranhado
nos corpos e na superfície do campo de batalhas, levanta a poeira ideologística
para promover sua pulsão assassínia, fanática e destrutiva. Fantasiados por um
suposto espírito revolucionário atuam como arautos da ordem ao reproduzirem
condutas autoritárias. A desobediência é usada como justificativa, mas estão
muito longe dela, pois amam o castigo, armados, subjetivam o governo policial
ao exercerem a austeridade no seu cotidiano. Se equivalem ao abismo que tanto
lutam contra na panacéia do "inimigo" invisível e sem referências. Na
função de morte aos adversários e defesa de si ancoram-se na investida contra
os movimentos de orientação nazi, e logo reiteram ainda mais os atos de
intolerância, agressões e discriminação, assemelhando-se aos skinheads só que carregando símbolos anárquicos, frases de efeito
e dissimulando subversão. Muitos deles reverenciam trajes militarizados. São
generais medíocres que adoram se sentir superiores hasteando bandeiras
pretensamente libertárias. Não desejam experimentar e intensificar o fogo de
devires livres, querem conservar o assujeitamento às autoridades. Deslumbrados,
acreditam piamente estarem inspirados pelos levantes discorridos em outros
contextos associando-os às suas incursões exterministas. No entanto, as
insurgências na Grécia, Egito, Tunísia e Argélia não tem afinidade alguma
com aqueles que zelam e acatam o comando. Os 'anarco' fascistóides não passam
de rascunhos grotescos de policiais/militares e não desobedientes civis.
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